Essa dúvida é perfeitamente normal, não se preocupe. Se você busca um host ou uma modalidade de hospedagem para seus projetos, mas não tem informações suficientes para a tomada de decisão, esse conteúdo foi criado especialmente para você.
Alguns pontos possuem maior relevância do que outros quando falamos sobre pacotes de hospedagem e data centers, e essa variação vai ser determinada pelo tipo de projeto versus as características de cada host.
Mas via de regra, esses são os principais pontos a serem avaliados:
- Visitas/Acessos Totais
- Visitas/Acessos Simultâneos
- Tráfego de Dados
- Espaço em Disco
- Backups
- Domínios e Subdomínios
- Certificado de Segurança (SSL)
- Local do Servidor
- Suporte
- Cobrança
- SLA e Uptime
Para um melhor entendimento do conteúdo, vamos abordar individualmente cada ponto.
As visitas ou acessos totais são a somatória de todos os acessos pelo período estipulado (geralmente esses dados são tratados mensalmente), independentemente do dispositivo, se desktop (PC’s e notebooks), mobile (smartphones) ou tablet.
Alguns data centers/servidores limitam a quantidade de acessos totais, a 1.000 acessos, por exemplo. Caso o site ou loja virtual atinja o limite estabelecido pelo server, a plataforma torna-se inacessível. Isso pode ocorrer através de uma tela de erro, como o de página não encontrada (Erro 404), o de timeout ou tempo excedido de conexão (Erro 500), ou o de serviço temporariamente indisponível (Erro 503). Pode acontecer também o simples fato da página ficar carregando, carregando, e não abrir, sem mesmo apresentar qualquer tela de erro ao usuário.
Sem aprofundar muito na questão, imagine-se sendo um proprietário de um e-commerce, cuja quantidade de acessos totais tenha atingido o limite imposto pelo server no dia 18, faltando ainda 12 dias para encerrar o ciclo mensal da hospedagem. Mais do que perder pageviews, você perderá venda, tendo seu faturamento prejudicado.
Outro detalhe importante sobre esse ponto, é que geralmente causa confusão, é a diferença entre visita e visitante, bem como as particularidades oriundas dessa situação. Uma visita consiste no acesso à determinada plataforma, e a partir desse ponto, esse usuário torna-se um visitante. Um visitante pode realizar quantas visitas considerar necessárias, sendo que cada um desses acessos impactará na quantidade de visitas ou acessos totais que a plataforma alcançou durante o período selecionado (dia, semana, mês, entre outros).
Dentre as particularidades oriundas citadas acima, iremos abordar apenas a de visitantes únicos ou acessos únicos. O visitante único é o usuário que independente da quantidade de acessos ou dispositivos utilizados, é contabilizado apenas uma vez. Ferramentas de análise e gestão de acessos, como o Google Analytics, reportam esses dados diferenciando os acessos totais dos acessos únicos.
As visitas ou acessos simultâneos são os usuários que acessam a plataforma ao mesmo tempo, no mesmo segundo, independente do dispositivo. Alguns servers contabilizam a quantidade de requests (requisições) simultâneas ao invés dos acessos, que nesse caso, é mais vantajoso para o cliente do servidor, pois através de uma programação otimizada, um site ou loja virtual pode ter a quantidade de requests diminuída, maximizando assim os acessos simultâneos e também os acessos totais em virtude disso.
É prática do mercado de hospedagem limitar as requests e os acessos simultâneos. Os efeitos negativos, caso sejam ultrapassados os limites são: o site ficará lento, para abertura e carregamento, pelo período que acontecer o pico de demanda. Esse quesito também pode prejudicar quem possui ou pretende ter uma loja virtual. Apesar da menor penalização, é um período cuja inatividade pode gerar queda no faturamento.
O tráfego de dados é a quantidade de informações que transitam entre o servidor que hospeda o site ou loja virtual, e o dispositivo do usuário. Entram nessa equação, tanto as informações enviadas, quanto as recebidas. É literalmente uma via de mão dupla para a troca de dados.
Basicamente todo e qualquer acesso gera tráfego de dados, o que muda é o volume de informações trocadas, que por sua vez, varia conforme a quantidade de páginas e conteúdos acessados pelo usuário. Quanto mais conteúdo for acessado, maior será o tráfego de dados. O tipo de conteúdo também influencia nessa matemática, sendo os conteúdos em formato de vídeo, os que mais consomem o limite do tráfego de dados.
O tráfego de dados também pode decidir a quantidade de acessos totais ou simultâneos. Cada data center estipula um limite de tráfego, e seus clientes precisam seguir essa restrição para não ter seu site ou loja virtual retirado do ar ou ter o acesso bloqueado. Nesse caso, é realizada uma média entre o resultado da divisão dos acessos totais pela quantidade de dados hospedados. Basicamente, se a home de um site possui 10MB e normalmente esse site possui 500 acessos mensalmente, ao final do mês terá gerado um tráfego de 4,8GB. É uma conta ilustrativa que não representa o real, pois não foram contabilizados os dados recebidos ou coletados dos usuários, a quantidade de dados enviados e recebidos pelas contas de emails, e também, o tráfego via FTP, que impactam também na quantidade do tráfego de dados.
Uma dica para essa questão específica é procurar utilizar plataformas de hospedagem e streaming de vídeos, como o Youtube e a Vimeo. Nesses casos, independente da quantidade de acessos ou de visualizações do vídeo, o tráfego do seu pacote de hospedagem não será utilizado, pois o vídeo está hospedado nessas plataformas, e seu site é apenas um local de redirecionamento ou exibição do conteúdo.
O espaço em disco é a quantidade de MB ou GB que foram alocados no servidor para hospedar as informações do seu site ou loja virtual. Aqui contam todos os formatos de conteúdo, programação e banco de dados. Para alguns data centers, esse espaço também é contabilizado para a criação de contas e armazenagem de e-mails.
A variação dos tamanhos do espaço de disco se dá através dos pacotes de serviços ou produtos. A oferta atual de pacotes no mercado de hospedagem é bem diversificada, sendo possível encontrar variações de 10GB a 100GB para pacotes básicos, e de 25GB a 200GB para planos mais avançados.
O tamanho do disco deve ser definido conforme a necessidade da sua plataforma. Um website institucional não precisa de um espaço muito grande, diferente de uma loja virtual, que cada produto pode ter várias fotos e vídeos. A dica é verificar o tamanho da sua plataforma e somá-la ao tamanho do banco de dados, e aí verificar qual plano irá atender sua necessidade.
O que é backup, todos já sabem, assim como a importância de realizá-lo regularmente. Apesar disso e infelizmente, nem todo data center efetua backup da estrutura de seus clientes, nem mesmo disponibiliza essa ferramenta, seja como função atribuída ao pacote de hospedagem, seja como serviço extra vendido à parte.
Vale muito ressaltar que nenhum data center é obrigado a realizar o backup da plataforma de seus clientes, nem mesmo disponibilizar esse serviço. Isso porque a responsabilidade quanto às informações hospedadas nas plataformas locadas é de responsabilidade dos clientes. Porém, é uma ferramenta que proporciona mais segurança e agilidade, pois em caso de problemas, os clientes encontram nos backups uma solução rápida e eficiente.
Tendo essa ferramenta disponível em mãos, o principal é organizar uma rotina de backups. Uma forma de rotina eficiente é estruturar a realização de bacukps diários, durante 7 dias seguidos, subscrevendo o próximo backup sobre o mais antigo. Desta forma terá sempre um backup pronto para uso, praticamente de imediato de todos os últimos 7 dias de trabalho ou de informações, alterações ou inclusões na plataforma. Isso minimiza drasticamente a perda de trabalhos e consequentemente o retrabalho, fator extremamente onerante para qualquer prestador de serviço.
Domínio é o nome dado a sua empresa ou projeto na internet. É tudo o que aparece depois do “www” no caso de endereços da web, e depois da “@” no caso de emails. Os nomes de domínios possibilitam uma infinidade de combinações, isso devido às extensões. Algumas extensões indicam o país de origem do domínio, como “.br” para indicar que trata-se de um domínio brasileiro, e “.uk” para o Reino Unido, por exemplo. Outras apontam para possíveis segmentos de atuação, como o “arq.br”, para arquitetos brasileiros. Mas também existem as chamadas extensões especiais, que possibilitam uma representação ainda mais expressiva do segmento, como “www.xyz.store”, por exemplo.
Os valores para se registar ou renovar um domínio internacional ou especial mudam conforme a extensão, e podem variar de R$ 14,99 à R$ 2.000,00 ou mais (valores baseados em dólar, conforme a cotação do dia da publicação deste conteúdo). Já para domínios nacionais, o preço é único e não varia conforme a extensão. Todo e qualquer domínio funciona em sistema de ciclo anual, ou seja, é necessário realizar apenas um pagamento por ano para manter o domínio sob sua propriedade com direito exclusivo de uso. Falando em pagamento é crucial salientar o quão delicada é essa questão. Motivo: um dos golpes mais aplicados na internet é o envio de boletos falsos para pagamento de registro ou renovação de domínios. Em caso de dúvidas, pague apenas os boletos enviados ou disponibilizados pelo site que efetuou o registro, ou por seu data center (caso realizem esse serviço) ou pelo DEV ou empresa de desenvolvimento que atenda você.
Subdomínio é tudo o que fica antes do nome do domínio. O subdomínio mais usado na internet é o “www.”, mas aqui também é possível ter infinitas possibilidades. Isso porque a essa variedade abriu espaço para se trabalhar com objetivos distintos, ou seja, com um subdomínio assertivo, pode-se gerar tráfego orgânico ou mesmo o uso de inúmeras ferramentas ou sistemas, individualmente, sem comprometer qualquer estrutura de codificação ou banco de dados. Exemplos de subdomínios: “blog.meusitenovo.com.br” para blog, ou “nfe.minhalojavirtual.com.br” para sistema de emissão de notas fiscais.
A escolha por um data center que disponibilize a pesquisa e o registro de domínios permite uma gestão mais facilitada, pois centraliza os serviços (hospedagem e registro de domínio) em um só ambiente ou fornecedor. Essa é a principal vantagem com relação a isso. Outra situação importante para a tomada de decisão quanto ao data center à ser contratado, é o número de domínios e subdomínios que o pacote permite, pois caso planeje usar mais de um domínio ou subdomínio, isso pode se tornar um problema caso não observe esse detalhe antes da contratação.
O certificado de segurança ou SSL, da sigla em inglês para Secure Socket Layer, é uma ferramenta criada para autenticar a identidade da plataforma (blog, site, loja virtual ou sistema) e possibilitar mais segurança no tráfego de dados entre ela e o usuário. Seu funcionamento é basicamente criptografar de ponta a ponta a informação, evitando que criminosos as utilizem caso consigam interceptá-las e visualizá-las.
Identificar o uso do SSL é muito simples. Em qualquer navegador, após o acessar a plataforma desejada, veja do lado esquerdo da barra de endereço se apareceu o cadeado, e se antes do domínio está o “https://”. Um fato importante é que a maioria dos navegadores estão bloqueando o acesso à plataforma que não tenha o SSL instalado. Atualmente não importa se sua plataforma gera um volume de dados grande ou não, manter a segurança deles é imprescindível.
Existem alguns tipos de certificados de segurança, e variam conforme as validações executadas, e são elas: domínio (valida o domínio), organização (valida a empresa), estendida (valida o domínio, a plataforma e a organização), multidomínios (válida até 100 domínios e subdomínios diferentes) e wildcard (válida subdomínios do mesmo domínio).
Outras diferenças entre eles são a quantidade de domínios e subdomínios validados, o tempo de emissão, o nível de criptografia (alguns usam criptografia de 256 bits outros de 2048 bits), a compatibilidade com navegadores web e mobile, e por último, a garantia. Sim! Existem certificados de segurança que garantem um seguro de até U$ 1.750.000 em caso de quebra da criptografia, interceptação ou captura dos dados.
Priorize planos que incluam o certificado de segurança no pacote de serviços ofertados. Caso seu projeto ou plataforma tenha necessidades mais elevadas em termos de segurança, de preferência por data center que também disponibilizam a compra de certificados, pois a instalação e configuração do SSL não é tão simples e, como sua plataforma já está na mesma estrutura, esse fornecedor terá condições de realizar esse serviço com mais facilidade e assertividade. O Google tem dado preferência por plataformas que possuam o SSL na entrega das pesquisas, ou seja, isso também pode impactar o SEO orgânico da sua empresa ou projeto.
O local do servidor é importante por duas situações: suporte e latência/ping. Quanto mais próximo do visitante o servidor estiver, mais ágil será a abertura e a navegação, possibilitando que em grande parte do tempo o ping permaneça baixo. Servidores instalados e operantes no Brasil possuem um ping médio menor. No caso de servidores ancorados nos EUA, por exemplo, o ping médio é de 150 ms (150 milissegundos).
Atente-se ao endereço físico da empresa e a localização do servidor antes de fechar o contrato. Essa informação deve estar clara e acessível. Lembre-se que a taxa de abertura de um site ou loja virtual é extremamente decisiva para a permanência do visitante. Quanto mais alta (demorada) a taxa de abertura, maior será a taxa de rejeição.
Quanto ao suporte, priorize data centers que disponibilizam suporte em em sua língua, e de preferência com várias opções de canais de atendimento, como chat, WhatsApp, telefone, e-mail, site, ou base de conhecimento. Em momentos de crise, o suporte será seu salva-vidas, portanto, ter acesso fácil e rápido será decisivo.
O suporte é o canal de atendimento aos clientes em caso de dúvidas ou crises. Deve ser de fácil acesso, independente da relevância da plataforma hospedada, da quantidade de acessos, do tamanho do banco de dados ou da linguagem utilizada no desenvolvimento. Este será o departamento que auxiliará você na otimização de recursos, solução de problemas ou esclarecimento de dúvidas.
Trata-se do principal fator ou um dos de maior importância para a decisão de qual data center contratar. Transparência e comprometimento são as palavras de ordem. Todo atendimento deve ser claro e direto, abordando de fato o real problema, sem respostas imprecisas ou fantasiosas.
A estrutura do suporte também deve ser analisada, para verificar se os canais de atendimento são suficientes e efetivos, antecipando situações onde sejam necessárias entrar em contato com esse departamento. Possibilitar a solicitações ou abertura de chamados/tickets por canais diversos, como os citados no item anterior (Local do Servidor) são fundamentais. Bem como disponibilizar materiais extras para suporte e treinamento, como FAQ, tutoriais ou base de conhecimento.
Outro item a ser analisado é a equipe de suporte. Procure saber se o data center possui atendentes com as capacidades que sua empresa ou projeto precisam. Sendo mais específico, procure saber se o data center possui dev’s/programadores entre os membros de sua equipe, pois a grande maioria dos problemas técnicos são resolvidos mais facilmente com um suporte mais qualificado.
A cobrança é algo que geralmente não demanda muita atenção na hora da contratação de um plano de hospedagem, mas essa postura deve ser evitada. A cobrança é uma questão delicada e importante por alguns aspectos que podem, em situações específicas, trazer até mesmo prejuízo para a operação ou projeto.
No caso de data centers sediados no Brasil, que realizam a cobrança em real e também emitem NF de prestação de serviços, estes criam o melhor cenário para a questão fiscal/contábil. O problema é quando você, enquanto PJ (pessoa jurídica), contrata um data center sediado no exterior, que possibilita apenas a cobrança em dólar (ou qualquer outra moeda estrangeira) e não emite nota fiscal de prestação de serviços. A tomada de serviços no exterior gera o pagamento de impostos, sendo eles: IRRF, PIS, COFINS e ISS. Conforme a legislação brasileira, o pagamento destes impostos são de responsabilidade do prestador do serviço, porém, como o prestador está sediado no exterior, ele torna-se isento da nossa legislação, e a cobrança dos impostos será efetuada para o tomador do serviço, ou seja, sua empresa. Idem para situações onde o data center sediado no exterior, possibilite a cobrança em real.
Essa armadilha fiscal pode prejudicar um projeto ao ponto de torná-lo inviável, bem como, induzir a empresa a um prejuízo considerável. Isso porque a hospedagem é geralmente um serviço pago mensalmente. Imagine esse impacto negativo multiplicado por 12! Pois é este exato cenário que deve ser encarado, uma vez que isso impactará o balanço anual da empresa.
Inquestionável a importância da cobrança para a tomada de decisão sobre qual plano ou data center será contratado. Mais do que calcular os custos básicos da operação e garantir que isso gere lucros para a empresa, deve-se evitar que essa contratação gere prejuízo com cobranças extras. Claro que em situações de repasse dos custos aos clientes, isso deixa de ser um problema fiscal, porém passa a ser um problema comercial, pois os valores de seus serviços podem subir ao ponto de perderem a capacidade competitiva.
O uptime é basicamente o tempo de permanência online garantido pelo data center, ou seja, é a quantidade de tempo, por período específico (dia, mês, semana ou ano), que o data center assume ao contratante que seus serviços permanecerão disponíveis. Esse número é apresentando em percentual, e atualmente a maioria dos data centers afirmam ter um uptime mínimo de 98%.
O SLA que vamos abordar nesse conteúdo é relacionado ao tempo de conclusão dos atendimentos no departamento de suporte. Essa contagem é realizada desde o recebimento ou abertura do chamado/ticket, até a conclusão do serviço em questão. Via de regra o mercado de hosting instaurou um SLA de 1h para início do atendimento, e de 3 à 48h para a conclusão. Essa variação de tempo se deve aos diferentes níveis de complexidade para execução de tarefas. O tempo final do SLA é diferente entre os data centers, e quanto maior, mais demorado será o para que o suporte resolva o problema.
São dois pontos importantes que podem impactar seu negócio. Um data center com baixo uptime pode trazer uma queda de vendas na sua loja virtual, por exemplo. Já no caso do SLA, ter um alto índice traduz-se em um suporte demorado e ineficiente. Importante ressaltar que o tempo de manutenção, que é necessário para qualquer server, é contabilizado dentro do uptime, assim como possíveis problemas internos e externos que possam fazer com que o serviço de hospedagem fique instável ou inacessível.
Somente a experiência de uso, no dia a dia, que vai trazer a certeza se o data center que você está propenso a contratar, tem bons números de uptime e SLA. Caso essa informação não esteja explícita, com fácil acesso, uma alternativa é buscar as avaliações e depoimentos nos canais de mídias sociais, perfil da empresa no Google ou mesmo em sites de reclamações, como o Reclame Aqui, por exemplo. Neles, você terá condições de ver as experiências de cada usuário que teve um problema, se ele foi atendido, e como se deu a resolução do problema.
É isso pessoal!
São pontos importantes que devem ser avaliados e sim, influenciarem na decisão de qual data center será contratado, mediante a premissa de qual deles atende melhor a sua necessidade.